Dilma não concorda com apedrejamento de mulher iraniana.


Em entrevista ao Washington Post (5/11/2010), a presidenta Dilma afirmou que não apoia a prática de apedrejamento de mulheres, mantida pelo Irã. “Não estou de acordo com práticas que têm características medievais. Não há nuances possíveis, não farei quaisquer concessões a esse respeito".
A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani atraiu as atenções do mundo inteiro ao ser condenada à morte por apedrejamento sob a acusação de adultério. Após a grande repercussão do caso, o Irã mudou sua pena para o enforcamento. Sakineh corre o risco de ser executada em poucos dias, denunciaram ativistas de direitos humanos.
"Eu não sou a presidente [hoje] do Brasil, mas eu me sentiria desconfortável como uma presidente mulher eleita, em não dizer nada contra o apedrejamento. Minha posição não vai mudar quando eu tomar posse", disse Dilma.
O jornal Washington Post destacou o fato de Dilma ter lutado contra o regime militar no Brasil. Na entrevista, a presidenta eleita afirmou que tem "compromisso histórico" com aqueles que foram ou estão na condição de presos políticos.

Comentários

Postagens mais visitadas